Uma parceria de Credibilidade para Voos Espaciais

De acordo com o empresário Marcos Palhares – sócio de Pontes no segmento de viagens -, os voos espaciais serão realizados entre 2015 e 2017, ao custo de US$ 250 mil, quantia que, para o expositor, não é nada estratosférica. “Este preço, até 20 anos atrás, era de US$ 63 milhões. Então, hoje está um ‘trocado’. E a tendência é que em 2020 caia para US$ 95 mil”, diz Palhares.

Uma viagem espacial leva seis tripulantes e qualquer pessoa pode hoje se candidatar a viver essa experiência como essa. Os interessados devem passar por uma preparação física, ser avaliados por médicos que fizeram curso na  Nasa (a Agência Espacial Norte-americana) e serem introduzidos em uma ‘centrífuga’ para descobrir se têm tendência a sofrer grandes enjoos.  Antes da aventura, o turista espacial também é submetido a uma série de treinamentos para saber se tem ou não condições de fazer um ‘tour’ suborbital. “Exige-se um certo preparo porque não se trata de um voo qualquer: a pessoa estará em velocidade de 3.500 km/h, na vertical; irá para o espaço e depois voltará, num total de duas horas.”

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A agência Marcos Pontes existe desde 2011. Além dela, outras duas empresas têm permissão para comercializar pacotes da Virgin Galactic no Brasil, mas apenas a que carrega o DNA do astronauta brasileiro já vendeu de fato experiências dessa magnitude. Os sócios não revelam quantos pacotes já venderam, mas contam que, no ano passado, ficaram na quinta colocação em número de vendas entre as 100 empresas credenciadas no planeta. “Criei a agência porque as pessoas sempre me falavam da vontade de realizar o sonho de viajar para espaço e eu ficava me perguntando como poderia ajudá-las. Aí, o Marcos Palhares me procurou sugerindo montar uma empresa que fosse representante da Virgin Galactic aqui no Brasil, e a minha credibilidade ajudou nesse processo porque, como sou astronauta e tenho todo o conhecimento não só sobre a parte técnica como a fisiológica também, posso falar com propriedade sobre a espaçonave, as sensações e tudo o mais que a pessoa precisa saber”, diz Pontes.

No mundo todo, cerca de 700 pessoas já adquiriram o ‘passeio’. Todas elas aguardam na fila de espera até que os trâmites burocráticos sejam solucionados no parlamento norte-americano e o procrastinado sonho de fazer uma viagem espacial torne-se uma realidade dentro de órbita. “Pela ordem, o meu número é o 362”, diz Palhares.

Enquanto isso, os viciados em adrenalina podem se divertir com outras experiências inusitadas, como experimentar a sensação de gravidade zero na Rússia ou nos Estados Unidos; fazer treinamento de cosmonauta em Star City; quebrar a barreira do som e ver a curvatura da Terra na estratosfera pilotando um caça MIG-29; mergulhar a bordo de um submersível para visitar o navio Titanic nas profundezas do oceano ou simplesmente atingir 300 km/h em um carro de fórmula Indy.

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